14 março, 2008

Splinter Cell : Chaos Theory


Se depender da Ubi Soft e de Sam Fisher, o mundo poderá dormir em paz. Anunciado durante a E3, em maio, como "Splinter Cell 3", o agente Sam Fisher volta à ativa em "Splinter Cell: Chaos Theory", nome oficial do novo game da série.
A história dessa nova aventura se passa em 2008, num cenário de sabotagem ao mercado financeiro, ataque a transições eletrônicas e contrabando de informações. Trabalhando para a NSA, a missão de Sam Fisher é impedir o terrorismo eletrônico se infiltrando em território inimigo.
Para isso, o agente vai à Coréia do Norte, país classificado como membro do "eixo do mal". Da nação asiática partiram ataques cibernéticos que ameaçam a estabilidade mundial. Sam deve investigar e eliminar a fonte da instabilidade. Ele dispõe de toda sua técnica e conhecimento que adquiriu em sua carreira. Desde "Splinter Cell: Pandora Tomorrow", ele aprendeu mais alguns truques.
No que diz respeito ao jogo "Chaos Theory" expande o universo de "Splinter Cell" com algumas novidades. Além de armas brancas como faca, ideais para neutralizar inimigos sem escândalo, Fisher poderá quebrar o pescoço de seus oponentes no melhor Bruce Lee. Outra opção é fazer o inimigo dormir com uma coronhada. O rifle modular SC20K é outra novidade do arsenal de Fisher.
Como em "Pandora Tomorrow", as fases têm algumas opções de caminhos e objetivos secundários. De acordo com os produtores, os inimigos ficarão "mais espertos" conforme você se aproxima do final da missão. Roubar documentos secretos ou eliminar terroristas são alguns dos trabalhos de alto risco que Fisher terá de enfrentar.
Na parte gráfica, o jogo promete não decepcionar com um visual caprichado, que conta com mecanismos de física e partículas revisados, além de uma melhor interação dos objetos com os cenários. Como de praxe, seqüências em vídeos ajudarão a desenvolver o enredo.
"Splinter Cell: Chaos Theory" terá modo para um jogador e multiplayer cooperativo em que a missão de infiltração deve ser coordenada entre os participantes. Sam Fisher é um exército de um homem só, mas também não recusa uma ajudinha.

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Categoria : Espionagem
Fabricante : Ubisoft Montreal
Multiplayers : Sim
Sistema Operacional : Windows'S XP
Idioma(s) : Inglês
Ano de Lançamento : 28/03/2005
Site Oficial : http://splintercell.uk.ubi.com/splintercellchaostheory.php
Quantidade de DVD(s) : 1
Tamanho: 4.24 GB
Tipo de Compartilhamento : Torrent

Configuração Mínima :
Processador : Pentium IV 1,4 GHz ou Athlon equivalente
RAM : 256 MB de memória
Vídeo : 64 MB
Espaço em disco : 4,0 GB livres em disco
Configuração Recomendada :
Processador : Pentium IV 2,0 GHz ou Athlon equivalente
RAM : 512 MB de memória
Vídeo : 128 MB
Sistema Operacional : Windows 2000/XP
DirectX : v9.0

Introdução :

O espião mais badalado e, ao mesmo tempo, o mais discreto da atualidade, está de volta à ativa. Não que Sam Fisher tivesse o privilégio de uma pausa em suas ações furtivas, porém o protagonista que firmou seu nome nas idéias do renomado escritor Tom Clancy e na produção da Ubisoft, é hoje um ícone do estilo stealth, que tem como enfoque a furtividade. Mesclando a arte da espionagem com as habilidades que um herói deste porte deve carregar consigo, para Fisher, salvar o mundo das mãos de terroristas é somente mais um dia de sua exaustiva, porém nada entediante rotina. Mas não menos excitante, para os demais integrantes de sua equipe da NSA (a agência nacional de segurança dos EUA), se infiltrar e ter acesso a todas informações e códigos também faz parte de seu dia-a-dia, o que não deixa nosso espião só. E mais uma vez, com o auxílio da mais alta tecnologia, e lógico, de um corpo provido de flexíveis movimentos e uma destreza aguçada, Splinter Cell: Chaos Theory é terceira aventura criada pela Ubisoft, que trará nosso jogador novamente no combate contra o terrorismo pelo mundo.
Jogabilidade :
Chaos Theory, a princípio, não altera radicalmente em nada o mecanismo dos dois jogos anteriores, mantendo uma das principais características desta série: ser discreto. E não causar alardes é realmente a tônica do game, uma vez que os movimentos foram conservados do último título para cá, e novidades poucas foram inseridas. Fisher continua com a mesma sutileza e praticidade de um espião único, podendo escalar paredes, se esconder nas profundezas do escuro, passar despercebido pendurado no teto enquanto inimigos cruzam sua vista logo abaixo, ou até mesmo ficar de cabeça pra baixo, preso aos pés numa barra de ferro e pronto para disparar contra o oponente. O armamento ainda enfatiza o multi-prático SC-20K, rifle agora acrescido de um excelente zoom, e disparos secundários de apetrechos não-vitais ao homem, como o fragmento neutralizador e o adesivo elétrico, ambos para não matarem o adversário, mas sim levá-los inconscientemente ao chão. A pistola, acoplada de um silenciador, ainda é melhor opção para destruir lâmpadas ou qualquer fonte luminosa que permita existir luz no cenário, favorecendo a recomendadíssima estratégia de permanência no escuro; basta chamar o oponente jogando um objeto ou assoviando, ativar a visão noturna (também a favorita e imprescindível) e apanhá-lo pelas costas. Novas investidas foram adicionadas, aumentando a diversidade dos golpes que pode ser praticado.
Uma das minúcias adicionadas ao game foi um sistema de som, que seguindo o estilo da claridade, emprega um limite de barulho a ser praticado naquela situação. Com uma pequena barra demonstrando até quanto se pode "causar" alardes, agora o jogador deve estar ligado não somente na questão da luminosidade, porém nos sons que ele produz ao caminhar ou até mesmo realizar uma manobra mais complexa. A interação com o cenário continua rica e o jogador pode se beneficiar de qualquer objeto ou parede, pois Fisher tem movimentos e/ou utilidades de sobra para ambas. Inédito nesta edição, você dispõe de uma faca de punho, que permite cortar determinados tipos de pano ou assassinar cautelosamente o inimigo. É também opcional sufocá-lo ao agarrá-lo pelas costas, evitando mortes desnecessárias ou quando a missão não admite baixas adversárias. Junto à lista de novidades, pode se torcer o pescoço do inimigo em posição invertida, numa posição para lá de complicada, mas que certamente ajuda na hora de se apanhar alguém.
A IA, que já era boa, sofreu um tênue aprimoramento, dando aos inimigos uma percepção um pouco mais aguçada do que na edição anterior. Notar suas movimentações ao detectar a presença do jogador descreve uma inteligência quase inédita, considerando que o adversário está atento a todos os pontos do cenário, seja uma porta aberta, um computador que foi tocado, ou até a onda que surgiu de uma poça de água. Entretanto algumas falhas ainda fazem desse tipo de reação virtual um pouco decepcionante. É o caso de encontrar dois oponentes sentados, quase lado a lado, e um deles não desconfiar que o outro acaba de ser agarrado, por mais discretos que sejam os movimentos de Fisher. Já em outras situações, em um diálogo, por exemplo, é interessante saber que raptar um dos inimigos enquanto ele conversa com o outro, certamente ele irá notar que sua conversa não deu continuidade e que algo aconteceu com seu colega, passando então a procurá-lo. Estes tipos de atitude é o que diferenciam a série Splinter Cell dos demais, pois exige não somente uma estratégia do que deve ser feito antes ou não de executar uma ação, porém também do improviso para casos como os citados acima.
O título segue a mesma idéia desde sua primeira edição, e Chaos Theory também dá diferente acessos para se concluir uma missão. É possível adotar três, quatro ou mais resoluções para solucionar o mesmo objetivo, variando com o que se tem em mente e a agilidade capaz de tomar a opção mais insana e que exige muito mais que pura destreza, sempre contando com um pouco de sorte. Outra pequena novidade é poder se infiltrar na tubulação interna dos cenários, permitindo começar de um banheiro desprezível e sair dentro do QG inimigo logo debaixo de uma câmera guardiã; para quem não quer se arriscar a entrar pelos encanamentos, a porta da frente também pode ser usada, mas o caminho e seus empecilhos também. Outra novidade é uma nova visão que permite visualizar dispositivos eletrônicos que podem ser hackeados e utilizados por Sam Fisher.
Áudio :
A arte de fazer um bom áudio deve relevar num game os pontos essenciais que prendam o jogador em suas particularidades, não abusando de barulhos que vá apenas chamá-lo a atenção pelo estrondo ou pela intensidade. Splinter Cell mantém um sistema de som rico e pra lá de detalhista, salientando sempre os pequenos efeitos e minúcias como passos profundos, objetos se tocando e que são suficientes para demonstrar que um suspiro basta para o inimigo detectá-lo. A falta de músicas é proposital para auxiliar a concentração da ação, mas ela surge quando algum alarme é disparado ou sua presença é percebida, lhe estimulando a reagir com aquele momento de tensão.
A boa quantidade de diálogos exigiu muito dos dublês, que vão desde sotaques hispânicos, orientais inimigos, e, logicamente, das hilárias conversas entre o casca-grossa Fisher (que continua sendo dublado pelo ator canadense Michael Ironside) e seus companheiros de trabalho. Poucas mudanças no quesito, mas com a certeza de que não há a necessidade.
Para nós, brasileiros, há algo para se orgulhar. A trilha sonora eletrônica gravada especialmente para o jogo foi composta pelo cultuado músico Amom Tobin, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro e atualmente está radicado em Londres.
MultiPlayer :
Se poucas mudanças foram vistas na parte da jogabilidade, o modo multiplayer é que apresentou a melhor novidade. Segue um modo cooperativo entre parceiros interessantíssimo jamais visto, que dá a liberdade de dois participantes interagirem em entre si proporcionando movimentos fantásticos em equipe. Seja para escalar nas costas do outro, armar uma corda e segurar o colega até que ele chegue no destino, ou até fazer uma escadinha para auxiliá-lo a subir uma parede, a ação cooperativa fora inventada exatamente para dar mais vida ao modo multijogador, sem comentar a possibilidade de trocarem de objetos a qualquer momento. Podendo optar por um modo missão, que permite jogar qualquer fase do single-player, ou o modo Elite, que proíbe o uso de armas letais no arsenal, o jogador pode se divertir contra os BOTs em um jogo praticamente idêntico ao visto no solo. Já na Ubisoft.com, pela Internet, o modo Versus em equipe, que também conta com as mesmas ações cooperativas, englobando o Deathmatch, Story (pequenos objetivos que colocam na briga entre mercenários e espiões, sendo que o primeiro deve obstruir a ação do segundo) e Disc (ganha quem coletar informações de um disco de dados). Fortemente protegido por um CD-Key único para partidas online, Chaos Theory tem no multiplayer o complemento ideal para dar vida nova ao game depois de terminada a campanha solo.
No Brasil, a EA teve problemas na primeira leva de games fabricado, pois a CD-key que acompanhava o produto, embora permitisse a sua instalação, não era aceita para jogar pela Ubi.com. Porém, os jogadores que adquirem o jogo original e não conseguirem jogar online por problema na CD-key podem procurar o suporte técnico pelo site da EA ou pelo telefone descrito no manual, para ser informado de uma CD-key válida para jogar online.
Gráficos :
Ainda que os mesmos traços desde a primeira aparição foram mantidos, Chaos Theory apresenta melhoras mais do que significativas no visual, a começar por um sistema de Pixel Shader mais avançado e que reproduz objetos e seus respectivos efeitos de luzes com uma qualidade quase nunca vista. Os reflexos vistos em rochas, paredes molhadas e na pele dos personagens impressionam pela infinidade de detalhes, resultado este também visto nas estruturas do cenário. As skins ficaram melhores e consegue, com mais sucesso do que seus antecessores, representar emoções humanas, como a agonia de ser pego pelas costas (opa, sem sacanagem!), ou de estar sendo sufocado até desmaiar. Também uma conquista que não pôde ser explorado nas edições passadas - por um problema de programação - são os efeitos de anti-aliasing, que com muito sucesso neste título podem ser usados o quanto for preciso para não deixar as bordas exageradamente serrilhadas.
Feito a base de movimentos humanos, a ação está mais suave e também um pouco mais lenta do que o costume. Os cenários em muitas vezes são estreitos, mas a possibilidade de se adotar diferentes caminhos o faz composto de mil passagens e truques. As qualidades de efeitos naturais, como água e fogo, estão soberbas e abusivas, sendo possível encontrá-las em demasia em determinadas fases. A densidade de fumaças e neblina é tão relevada, que é possível perder qualquer objeto ou pessoa dentro do raio próximo do local tomado pela névoa. A sombra dos personagens continua fiel e coerente à movimentação, reproduzida pela posição de fontes luminosas, que são muitas dentro do jogo. A conclusão é um gráfico bastante notável, mas não perto ainda da perfeição.
Conclusão :
As idéias propostas em todos os Splinter Cell não abrangem muito mais do que a pura arte da espionagem, utilizando-se desta capacidade para desencadear os piores atos terroristas recentes. Desde a primeira edição, o que Tom Clancy intentou até este terceiro game foi apenas aprimorar um game que sempre conquistou pela essência, e que não encarecia de modo algum em melhorar em qualquer aspecto. Chaos Theory é o melhor dos três títulos da Ubisoft, inquestionavelmente, porque praticamente todos os quesitos desta vez foram sanados e triunfam em quase sua totalidade.
A campanha solo junto com o multiplayer se mostraram a junção ideal para formar um par de sucesso, visto que um complementa ao outro de forma que os dois se estivessem sozinhos seriam apenas medianos, mas juntos são considerados bem acima da média. Também o belo áudio mantido, um sistema gráfico significativamente aperfeiçoado, a jogabilidade pouco aprimorada apenas para mantê-la excelente e um multiplayer cooperativo excitante e pra lá de inteligente, concluem num Splinter Cell alucinante, e que desta vez permitirá que Clancy e Ubisoft possam descansar por um tempo, ao menos deste herói, depois da bela tarefa cumprida.

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