25 junho, 2009

Mineiro

> NUDEZ MINEIRA
>
> Dois cumpadre de Mercês
> tavam bem sossegadim fumando seus respectivo cigarrim de
> paia e proseano.
> Conversa vai, conversa vem, eis que a certa altura um deles
> pergunta pro outro:
>  - Cumpadre, uquê quiocê acha desse negóço de nudeiz?
>  No que o outro respondeu:
>  - Acho bão, sô!
>  O outro ficou assim, pensativo, meditativo...E perguntou de novo:
>  - Ocê acha bão purcaus diquê, cumpadre?
>  E o outro:
> -         Uai! É mió nudêiz do que nu nósso, né mesmo?
>
>
>
>  SUTILEZA MINEIRA
>
>  O cumpadi, há muito tempo de olho na cumadi, aproveitô a ausênça
>  do cumpadi e resolveu fazer uma visitinha para ver se
>  ela não carecia de arguma coisa...
> Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a
>  sóis....falaram sobre o tempo....
>  - Será qui chove?
>  - Pois é.....
>  Ficô um grande silêncio.....
>  Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo:
>  - Cumadi....que qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café?
>  - Ah, cumpadi...cê mi pegô sem pó....
>
>
>  TREM CAIPIRA
>
>  Uma mulher estava
>  esperando o trem na estação ferroviária de Varginha,
>  quando sentiu uma vontade de ir urgentemente ao
>  banheiro. Foi.... Quando voltou, o trem já tinha partido.
>  Ela começou a chorar.
>  Nesse momento, chegou um mineiro, compadeceu-se dela e
>  perguntou:
>  - Purcaus diquê qui a sinhora tá chorano?
>  - É que eu fui urinar e o trem partiu...
>  - Uai, dona! Por caus dissu num precisa chorá não...
> -         Tenho certeza bissoluta qui a sinhora já
>  nasceu com esse trem partido....
>
>
>
>  CUNVERSA DE MINEIRIM
>
>  - Cumpadi, muié é bicho estranho, num é mêsss???
> -         Num gosta di pescá....
>  Num gosta di futebor... Num sabi contá
>  piada... Num toma umas pinguinha....
>  - Óia,
>  cumpadi....si num tivesse xoxota, eu nem
>  cumprimentava.
>
>
>  TRAIÃO À MINEIRA
>
> O amigo chega pro Carzeduardo e fala:
>  - Carzeduardo, sua muié tá te
>  traino co Arcide.
>  - Magina!!
>  Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.
>  - Carzeduardo! Toda veiz
>  qui ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa e
>  prega ferro nela.
>  - Duvido! Ele não teria corage....
>  - Mais teve! Pode confiri.
>  Indignado com o que o amigo diz,
> -          o Carzeduardo finge que sai de casa, sesconde
>  dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta.
> -          Logo vê sua mulher levando
>  o Arcide para dentro do quarto pra começar a
>  sacanage. Mais tarde, ele
>  encontra com o amigo, que lhe pergunta o que
> houve.E então, o Carzeduardo
>  relata cabisbaixo:
>  - Foi terrive di vê!!!.....
> -         ele jogou ela na cama, tirou a brusa.... e os peito
>  cairo....tirou a carcinha...e
>  a barriga e a bunda dispencaro....... tirou as meia...e
>  apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda.
>      E eu dentro do
>  guarda roupa, cas mãos no rosto, pensava:
>      'Ai...qui vergonha que tô do Arcide!!!'
>
>  UAI SÔ
>
>  Um mineirinho bom de cama,
>  passando por New York, pega uma americana e parte para os
>  finalmentes.
> -         Durante a relação, a americana fica louca e começa a gritar:
>  - Once more, once more, once more....
> -         .(tradução de once more: 'mais uma vez')
>  E o mineirinho responde desesperado:
>  - Beozonte, Beozonte, Beozonte.....
>
>
>  MINEIRIM COMPRANDO PASSAGEM
>
>  O mineirin vai a uma estação
>  ferroviária para comprar um bilhete..
>  - Quero uma passage para o Esbui
> -         - solicita ao atendente.
>  Não entendi; o senhor pode repetir?
>  - Quero uma passage para o
>  Esbui!
>  - Sinto muito, senhor, não temos passagem para
>  o Esbui.
>  Aborrecido, o caipira se afasta do guichê, se aproxima do
> amigo que o estava aguardando e lamenta:
>  - Olha, Esbui, o homem falou que prá
>  ocê não tem passagem não!
> A PESQUISADORA E O MINEIRIN
>
>  Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de
>  um sitiozinho perdido no interior de Minas.
>  - Essa terra dá mandioca?
>  - Não, senhora. - responde o roceiro.
>  - Dá batata?
>  Também não, senhora!
>  - Dá feijão?
>  - Nunca deu!
>  - Arroz?
>  - De jeito nenhum!
>  - Milho?
>  - Nem brincando!
>  - Quer dizer que por aqui não
>  adianta plantar nada?
> -        Ah! ... Se plantar é diferente..
>
> EM MINAS É ASSIM...

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