20 fevereiro, 2010

Devil May Cry 3 Special Edition - PS2

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Lançado em 2005 pela Capcom, Devil May Cry 3 recuperou o orgulho da série, perdido no jogo anterior. O protagonista Dante estava de volta, com seu tom roqueiro-canastrão-desleixado, botando tudo pra quebrar em um jogo bonito, ágil e desafiador – para alguns, desafiador até demais. Além da boa jogabilidade, estilos de luta variados e som pesado, o jogo mostrou as origens de Dante e introduziu com maior profundidade o seu irmão, Vergil, na história. No final das contas, todos ficaram com uma ponta de curiosidade para saber como seria jogar com o gêmeo maligno. A Capcom então revolveu atender aos pedidos dos fãs, com DMC3:Special Edition.
Ao se completar o jogo uma vez com Dante – ou tendo um jogo salvo de DMC3 completo no seu Cartão de Memória – é possível ter acesso à Vergil, e jogar uma nova história com ele. Ao contrário de seu irmão gêmeo, ele já vem com uma série de equipamentos e habilidades básicas desde o início que devem ser evoluídas durante o jogo – nada de novo é ganho ou aprendido. O único estilo presente para o novo personagem é chamado de Darkslayer, e funciona mais ou menos como o Trickster de Dante, porém com um enfoque mais evasivo. Dependendo do nível selecionado é possível teleportar Vergil para vários lugares da tela, ou mesmo para um ponto logo acima do inimigo, proporcionando um ataque fatal. Três armas são disponíveis desde o começo: a katana Yamato, as luvas e botas Bewoulf e a Force Edge, espada de Dante no primeiro Devil May Cry. A Yamato é uma grande espada japonesa, com ataques lentos, porém de grande alcance e poder; com a Bewoulf, os ataques tornam-se socos e chutes, com alcance bem diminuído, mas velocidade e f
orça aumentadas. Já a Force Edge traz uma combinação interessante: Vergil luta com ambas a espada de Dante e a sua Yamato ao mesmo tempo, sendo a mais rápida e equilibrada das três armas. Cada uma delas tem suas próprias habilidades, que vão sendo compradas com o decorrer do jogo. Vergil não tem a mesma variedade de armas de fogo que Dante possui. Sua única arma de longa distância são espadas de luz que ele arremessa nos inimigos uma de cada vez. Elas também podem formar um escudo protetor.
Jogar com Vergil é interessante, mas às vezes o jogador tem a sensação de estar controlando Dante com outro visual, principalmente quando se leva em consideração o quesito história. Vergil tem apenas algumas animações – de introdução e final – mostrando sua história durante o jogo, diferente de Dante, cuja história é contada com muito mais detalhes. Isso pode desapontar um pouco os jogadores que esperavam ver uma história completa do irmão de Dante. Depois dos jogos terminados, é possível ver as animações em separado em uma galeria especial dedicada à cada personagem.
Um dos acréscimos feitos nessa Edição Especial foi o modo Bloody Palace, uma espécie de modo de sobrevivência onde o jogador precisa passar por 9.999 andares repletos de inimigos. É possível subir de um em um andar, de dez em dez ou de cem em cem, podendo ganhar bônus de vida ou magia quando se vai de um andar para o outro. Também foi adicionado um modo extra de dificuldade e o modo Gold, que permite continuar um pouco à frente do local onde o personagem morreu. Por fim, Jester faz sua volta como um chefe, aparecendo como um desafio extra em momentos específicos do jogo. Cada vez que ele é derrotado, o personagem ganha algum bônus.
Com Devil May Cry 3: Special Edition, a Capcom entregou o que prometeu, mas ainda deixou a sensação de que falta algo. Ainda sim, terminar todos os modos com Vergil e desafiar o Bloody Palace garantem uma boa dose de diversão. Para quem já tem a primeira versão do jogo, Special Edition é uma adição interessante, já que a história de Vergil é o mesmo jogo com outro personagem – e, portanto, um outro jeito de jogar. Vale para quem gostou da primeira versão e deseja tirar mais do jogo.

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